domingo, 8 de julho de 2012


"Olho o jornal, eu ouço rádio, eu só ouço bosta
E na tv eu não gosto de nada que eu vejo
Uma camisa-de-força tamanho mirim
Vai ter que me explicar tintim por tintim
Por que a lei só se aplica a mim?
Perigo pra sociedade é o que me dizem
E penso comigo mesmo: por que não eu
Pra cuspir o pensar e taxarem de crime?
é inverno no inferno e nevam brasas
Por favor, escondam-se todos em suas casas
Pois o anjo caído voa com novas asas
Raimundos, Nativus, Black Alien
Quebrando a espinha de filhos da puta
Como num mergulho de águas rasas
Liberdade de expressão!!!
Deixa eu falar, filha-da-expressão!!
a livre expressão é o que constrói uma nação
Independentemente da moeda e sua cotação
Preste atenção no que eu vou dizer
Consciência e rebeldia é o que eu preciso ter
Pois minha mente pede
Num hardcore ou reggae
A mensagem vem das ruas, não dá pra esconder
Eu tenho um segredo
Já não tenho medo
Viver não vale nada se eu não me expressar
Seja certo ou errado,
Quem é calango do cerrado nunca vai mudar
de junho a junho eu nasço
Eu morro de março a março
Presencio cenas impossíveis de traduzir para o cinema
Não perco atuações e atos
Mesmo quando abaixo pra amarrar os cadarços
Espaço, espaço, eu preciso de espaço
Pra mostrar pra esses covardes seu crepúsculo de aço
Imperial, como Carlos, eu passo"

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